domingo, 3 de abril de 2011

PUBERDADE! - Lydia de Godau

Quem sou??  -   Por que???.....    -  Não!!!! 

Será? ..... Quando??

Quisera......   -  pois é!  
 Pra onde???.....   -    Ah, não sei....

Quem me dera!!!

Um dia quem sabe........    -    Jamais!!! 

Eu, não..... não vou.... não quero..

Deus me livre!!!! Nem pensar....... 

Chega!!!! – Já era.......

Pudera!!!

Mas, de repente........ Já sou o que não era......

Já quero uma quimera..

Eu vou, e quem me dera ser tudo o que quisera.

Pronto..... aqui estou e tudo se encaixa...... 

Que bom!!!

Acabou a procura da vida, do sonho, do que vem.......

Estou tão bem!!!........................Será???

Vou mais além e ..................não vejo ninguém

niinguémmmmm  , ............alguém????

Pois ainda estou na espera..................

                                   Lydia de Godau/2002

segunda-feira, 28 de março de 2011

PUBERDADE! - Lydia de Godau



Quem sou??  -   Por que???.....    -  Não!!!! 

Será? ..... Quando??

Quisera......   -  pois é!  

 Pra onde???.....   -    Ah, não sei....

Quem me dera!!!

Um dia quem sabe........    -    Jamais!!! 

Eu, não..... não vou.... não quero..

Deus me livre!!!! Nem pensar....... 

Chega!!!! – Já era.......

Pudera!!!

Mas, de repente........ Já sou o que não era......

Já quero uma quimera..

Eu vou, e quem me dera ser tudo o que quisera.

Pronto..... aqui estou e tudo se encaixa...... 

Que bom!!!

Acabou a procura da vida, do sonho, do que vem.......

Estou tão bem!!!........................Será???

Vou mais além e ..................não vejo ninguém

niinguémmmmm  , ............alguém????

Pois ainda estou na espera..................

                                   Lydia de Godau/2002


Pequena, pequeninha......o que você tá fazendo ai?
 Tudo arrumado, tudo guardado, e daí? Pra quem?
Encha-se de idéias, coloque a vida pra fora e vamos começar a mudança, por que quem faz, somos nós.
Desligue este botão e mude de lado. Se olhe de fora!
Põe o nariz na janela! Olha pro céu! Praquela única árvore no pátio!
Praquele único pássaro na árvore! Como você, única, poderosa e nem  sabe!
E ninguém  sabe por  porque você não deixa.
Nem você sabia que você existia....
Vai ser agora, hora da mudança, hora do vira tudo do avesso e recomeça, não meça tanto, apareça, coloque a flor no cabelo , encha-se de sons , de música.
Escute aquela flauta e dance na praça, esqueça da fumaça, desate os cintos, desate os nós.....as amarras.
Ponha um sorriso no olhar e você vai ver como tudo muda, não vai mais gritar “me acuda”. Não vai mais dar tempo, para o tempo passar em branco.
Faça as páginas da sua vida, melhor do que qualquer novela...
Por que você está com o lápis e o pincel na mão.
Você está no comando da sua estação!!!

sábado, 26 de março de 2011

As Coisas que fiz - 26-03-2011

Logo cedo, fui conhecer um espaço para dar canto para crianças, lá no Parque Estadual da Cantareira.

Porque os paulistanos curtem tão pouco esta beleza natural?
Fiquei no meio das borboletas de todas as cores, observando o sol entre as árvores..... aquele silêncio só quebrado pelos bugios, pelas cigarras e aves.....aquele ar puro  tão próximo da cidade e tão distante da correria e do barulho!
Sempre vou na academia me exercitar na  esteira, mas a partir de agora  só quando estiver chovendo!!! é muito melhor andar ao ar livre, vendo novas pessoas e conhecendo novos lugares. A energia é muito maior e aumenta a alegria de viver!
Um dia de sol como hoje precisa ser plenamente aproveitado, esteja você onde estiver, curta o que pode dentro do possível. Leve só bom humor e tranforme o dia para você e para os que  lhe rodeiam.
Mas um dia para mim, precisa ter muita música e já deixo o meu piano no jeito para quando passar por ele , meus dedos deixarem escapar alguns sons...
E a criatividade? precisa estar sempre solta, sugerindo novos caminhos, novas formas e novos rumos.
Nunca será bom manter rotinas e para tanto vamos sempre reformular os dias e as idéias.....
Solte seu corpo, solte sua voz, solte as amarras e curta este dia!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Histórias De Lydia

Sempre no mesmo lugar, na mesma hora... Ano após ano, à espera... Do que? De que?

Ficava ele a cismar, debaixo daquele carvalho antigo, naquela imensa planície verde, fumando seu cigarrinho de palha.

Os anos passaram e ele nem percebeu que a vida mudara que não era mais aquilo e que ela não voltaria mais... mas ...esperava, cismava, sonhava ... onde andaria aquela que era dona dos seus mais secretos sentimentos? Por que deixara de fazer parte do seu cotidiano?

Os pássaros já tinham se acostumado com sua presença ao final de cada tarde e até vinham cisar por perto e se recolher naquele carvalho; parecia que até esperavam por um final feliz ou quem sabe, gostavam daquela mesmice diária.

Mas naqueles momentos, depois de um dia de afazeres na velha fazenda, ele voltava seus pensamentos para o que já não mais existia: a casa cheia de movimentos, de tagarelice, de risadas e até de problemas grandes, pequenos e de toda a sorte de atividades.

Relembrava do Pedro brincando com a terra, construindo novas figuras de barro e que com seu giz desenhava mundos imaginários e de conquistas... Há quanto tempo não o via. Andava ele muito ocupado com a vida, com a cidade, com os barulhos, com a correria e vez por outra ligava para saber daquele que lhe dera a vida.

E Mari, por onde andaria aquela tagarela, aquela que sempre estava dançando e fazendo piruetas pelos cantos da casa, enchendo o ar com sua voz forte e vibrante?

Logo lhe vinha à mente o balanço que... de um lado para o outro carregava os devaneios da menina, os momento de pura liberdade e fantasia. A vida a levara para terras distantes em viagens com grupos de artistas. Estaria feliz?

Lala se fora mais cedo para aprimorar seus conhecimentos nas grandes artes musicais e vocais. Viajava levando a sua voz e sua arte por várias comunidades do mundo.

Um ano? Dois? Não lembrava mais da última vez que a vira, tão viçosa, linda, carregada de energia própria da juventude.

Mas a criadora de todas estas alegrias, a base, o esteio destes acontecimentos, já se fora para outras dimensões, e só o pensamento dele poderia alcançá-la e desejá-la presente. Mas ela estava lá, naquele por de sol, naquela quietude da planície, a vigiar, a esperar, a preencher aqueles momentos que o separavam da eternidade.

Acabou o cigarrinho, o sol já se despede, o frio se aproxima com a lua e a noite. Lentamente ele se levanta e caminha na semi-escuridão, à espera de outro poente, de outras lembranças e quem sabe da sua passagem para o infinito, para fazer parte dos milhares de pontos luminosos que brilham nas noites escuras......

Naquela noite tudo aconteceu! Inesperadamente a porta se abriu, dela saindo o inusitado, o apenas imaginado.

Novas possibilidades surgiram só por ter permitido esta porta se abrir.

Através Dela quantas novas dimensões nunca antes sequer sonhadas estavam ali prontas para serem vivenciadas.

Basta um pequeno passo e tudo pode acontecer, mudar, melhorar ou piorar!